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LISY GARCIA VALDES
( CUBA )
Nasceu em Santa Clara em 1973 .
Prémio Nacional de Poesia “Raúl Doblado”, 2004
Prémio do Grupo Décima para o melhor texto escrito por uma mulher, no XIV concurso nacional Ala Décima 2014
Em seus versos dedicados à infância, reunidos em Beneath the Pillows (Ediciones Sed de Belleza, 2008) e Dylan Discovers the Sea (Editorial Capiro, Cuba, 2017), encontramos imagens do delicado artesanato, da limpeza da linguagem que a poesia que demandas abre os olhos da criança para o mundo.
TEXTO EN ESPAÑOL - TEXTO EM PORTUGUÊS
TRIPTICO DEL PADRE HOMENAJE EM DECIMAS A CARLOS MANUEL DE CESPEDES.
SELECCION Y PRESENTACION LORENZO SUAREZ CRESPO. Portada: Daguerrotipo
de Carlos Manuel Céspedes. Ciudad de Mé xico: Frente de Afirmación Hispanista,
A.C., 2018. 75 p. No. 10 810 Exemplar da biblioteca de Antonio Miranda
EN LA BATALLA, SU RISCO
“Hijo del amor, del goce y la sonrisa
nace el hombre a la fe y a la esperanza,
y por el mundo férvido se lanza,
y cree que alfombra de claveles pisa”.
Carlos Manuel de Céspédes
Baja al sol, cierra el camino
en el silencio horizonte;
hogar, lo oscuro del monte,
crece la alfombra, destino.
Es él coraza, mi sino
como un letánico ruego
nace el hombre bajo el pliego
de esta ferviente pupila.
Ojo del canario, obnubila,
cae sobre el dolor que niego.
Hijo de amor, del goce,
paz y Patria son mis venas,
oye esta tierra, sus penas
y en la batalla su roce.
Hijo que el tiempo desglose
sobre tu frente la historia,
lejos está la victoria,
mas ya no siento temor,
tus manos son el furor
que empina mi voz, la gloria.
El yacer en la bonanza
va unido a la esclavitud,
atar cuerpos no es virtud,
la Patria su grito lanza.
Naces, hijo, a la esperanza,
eres la sangre, el embate;
cabalga, el machete bate
tu nombre en mi fusta crece.
Ardes, el viento que mece
abriendo paso ¡al combate!
TEXTO EN ESPAÑOL - TEXTO EM PORTUGUÊS
Tradução LIVRE por ANTONIO MIRANDA
NA BATALLA, SEU ROCE
“Filho do amor, do gozo e o sorriso
nasce o homem à fé e à esperança,
e pelo mundo férvido se lança,
e crê que tapete de cravos pisa”.
Carlos Manuel de Céspédes
Desce o sol, fecha o caminho
no silêncio horizonte;
lar, o escuro do monte,
cresce o tapete, destino.
É a couraça, me senão
como um letânico rogo
nasce o homem sob o papel
desta fervente pupila.
Olho do canário, obnubila,
cai sobre a dor que nego.
Filho de amor, do gozo,
paz e Pátria são minhas veias,
ouça esta terra, suas penas
e na batalha seu roce.
Filho que o tempo discriminado
sobre tu frente a história,
longe estás da vitoria,
mas já não sinto temor,
tuas mãos são um furor
que empina minha voz, a glória.
A mentira na bonança
vai unido com a escravidão,
atar corpos não é virtude,
a Pátria seu grito lança.
Naces, filho, à esperança,
és o sangue, o ataque;
cavalga, o facão bate
teu nome em meu chicote cresce.
Ardes, o vento que bate
abrindo passo ao combate!
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Página publicada em outubro de 2024
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